Procure ajuda profissional – para você e para seu filho ou filha

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É importante que os adolescentes suicidas sejam acompanhados por especialistas. Os serviços médico-psicológicos são órgãos especializados para crianças e adolescentes aos quais pode contactar para saber os próximos passos. Você e seu filho ou filha serão aconselhados e, se necessário, receberão ofertas terapêuticas. Você também pode entrar em contato com o serviço de Aconselhamento Parental da Pro Juventute pelo telefone 058 261 61 61 ou pelo e-mail Aconselhamento Parental Pro Juventute. As próprias crianças e adolescentes podem ligar para Consulta + Ajuda 147 24 horas por dia no 147 ou escrever via: chat, SMS ou e-mail.

Passe tempo com seu filho ou filha

Nem você nem seu filho ou filha devem falar sobre problemas sozinhos. Portanto, crie espaços de tempo em que não haja necessidade de conversar, mas sim a possibilidade de simplesmente “estar” junto. Por exemplo, dê um passeio todos juntos, lave a louça, jogue, faça compras, sente-se juntos depois de assistir TV e tome chá.
Se cuida

É importante que se cuide: peça ajuda a uma pessoa de confiança. Faça coisas que fazem você se sentir bem: exercícios, esportes, ouvir música, cozinhar ou o que você quiser. Se seus pensamentos preocupados sempre giram em torno da situação de seu filho ou filha, se você não consegue mais dormir, se está apenas se sentindo deprimido e sem esperança, peça apoio profissional. Para tal, contacte o seu médico de família ou Conselho Parental Pro Juventute: 058 261 61 61 ou por e-mail Conselho Parental Pro Juventute.

Às vezes, a hospitalização psiquiátrica é necessária

Se seu filho ou filha estiver em alto risco de suicídio, você deve colocá-lo em tratamento psiquiátrico. A internação pode ocorrer através do consultório do médico de família, do serviço médico-psicológico ou da assistência médica de emergência. Ter seu filho internado em uma clínica psiquiátrica, possivelmente até contra a vontade dela, dói. Mas você deve considerar o fato de que se trata de atravessar o período agudo de risco de suicídio para que seu filho ou filha possa sobreviver e se recuperar.

Preste atenção aos sinais que indicam um risco iminente de suicídio:

– falar sobre suicídio ou morte

– dar sinais verbais como “eu gostaria de estar morto” ou “vou acabar com isso”

– ou sinais menos diretos como “Para que serve viver?”, “Logo você não terá mais que se preocupar comigo” e “Quem se importa se eu morrer?”

– isolar-se de amigos e familiares

– expressar a convicção de que a vida não tem sentido nem esperança;

– livrar-se de coisas queridas;

– mostrar uma melhora repentina e inexplicável no humor após estar deprimido;

– descuidar da aparência física e higiene

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